quinta-feira, 19 de junho de 2008

Monopoliza-mos

Não sei se teem reparado nisto, ou se sou só eu pelo facto de trabalhar no turno das 3h às 5h37 no Toysu R Usu a sacrificar os ratos para que as crianças continuem a preferir os nossos produtos, mas existem uma porrada de Monopólios à venda.
Bastantes mesmo!
Existem Monopólios praticamente de tudo: todas as cidades mundiais importantes, todas as competições internacionais de futebol, do Homem-Aranha, do Batman, da Barbie, da Carla Bruni*, entre outros.
Mesmo estando a par deste monopólio dos Monopólios, não deixei de estranhar quando dei por mim com as mãos na mais recente adição a esta já longa lista de jogos. Com lançamento previsto lá para o final do ano, mais coisa menos coisa** , vamos finalmente poder disfrutar do


MONOPÓLIO: INTENDENTE!



Claro que como bom funcionário de uma instituição comercial que tem como objectivo fazer crianças felizes, subtraí a mais recente adição, trouxe-a para casa, e contactei 3 amigas*** para virem jogar comigo, e trago em exclusivo para o Ninho uma apreciação ao jogo.

Aqui, em vez de andarmos feitos parvos com um ferro de engomar ou uma bota da merda a simular que somos uns ricaços a passear sabe-se lá por onde, simulamos que somos poderosos "Chulos", e andamos a passear com figuras perfeitamente espectaculares, todas com um chapéu de aba larga e fatos de cores lindas.

Um setup clássico de um Monopólio, o tabuleiro tem o mesmo formato, mas tudo o que está impresso eh diferente, a saber:
- A casa da Partida continua a existir, mas ao invés de se ganhar dinheiro ao passar por lá, um grupo de rufias espanca-nos, rouba-nos dinheiro e ficamos uma vez sem jogar;
- Em vez das ruas que podemos comprar, existem agora uma míriade de "Meninas da Vida, viciadas em psicotrópicos" que podemos adquirir. Nestas casas, pode-se pôr vários objectos ao invés das casinhas, como estupefacientes, profiláticos e até DST's, tudo com o intuito de subir o preço que se tem que pagar por parar lá;
- As casas da Sorte e da Caixa da Comunidade são agora as casas da Sorte da Merda e da Caixa das Esmolas da Igreja da Esquina, podendo-nos sair um sem fim de eventos espectaculares;
- Onde havia as Estações dos Kimboios, estão agora Casas de Chuto. Como bónus por se ter as quatro, só se pode jogar vez sim, vez não;
- Nas casas onde estavam as Companhias da Água e da Electricidade, encontram-se agora as Esquadras. Como bónus por se ter as duas, sempre que voltamos a parar lá podemos ir espancar uns bófias e fazer uns trocos;
- Na casa do Estacionamento Livre está agora outra casa da Partida;
- Onde antigamente eram as casas da Prisão e do Polícia, agora são TRAP's. Ao calhar aqui, rola-se um dado. Ao calhar 1, vai-se para a casa referida no ponto seguinte.
- Onde era aquela casa que tinha a jóia, que era o Imposto não sei quê onde toda a gente odiava parar, é agora a casa Suicídio. Ao parar aqui, perde-se o jogo. Este e o outro.

Sobre o tabuleiro e regras, está tudo dito. Em relação ao desenrolar do jogo propriamente dito, não faço ideia. As "3 amigas" não pareciam para aí viradas, e de repente o Monopólio: Intendente parecia tão... não... interessante.




* - Fuck yeah, I wish!!
** - Data sujeita a alterações, mais milénio, menos milénio

*** - "Profissionais do amor" eslavas e checas

2 comentários:

Anónimo disse...

Tu ainda és pior que o Ishkur que escreve merda numa quantidade perfeitamente desnecesssária!
Tu escreves pouco, mas quando escreves és uma lástima!

Anónimo disse...

É um dos meus jogos favoritos. Penso que proporciona momentos de longa diversão para, por exemplo, uma noite de copos com os amigos e amigas.

E valoriza uma zona de intensa interacção cultural da nossa cidade, que é o Intendente. Uma das minhas deslocações nocturnas predilectas.

Cumprimentos e não se esqueçam:

Santana a presidente!