segunda-feira, 2 de março de 2009

Vivemos tempos gloriosos...

...para qualquer adepto de grande música.

Só hoje me deparei com esta notícia que, a confirmar-se que irá para a frente, ultrapassará todos os níveis de epicidade alguma vez relatados na história da humanidade. Aqui fica o transcrito do artigo publicado no Ípsilon.



Dez anos depois, ei-los de volta. Quem? Nada mais, nada menos que os Faith No More de Mike Patton. Eles que se separaram para se entregarem a mil e um projectos individuais em 1998 (o último concerto aconteceu no Coliseu de Lisboa, a 7 de Abril desse ano), anunciaram o regresso para uma digressão europeia este Verão.

Quer isto dizer que Mike Patton, o carismático vocalista da banda, terá que serenar a criatividade transbordante por uns tempos, essa que o fez fundar bandas como os Peeping Tom, Fantomas ou Tomahawk e colaborar com Dan The Automator, John Zorn ou Björk, e dedicar-se ao grupo em que conheceu maior protagonismo.

Até ao momento não há qualquer data anunciada, sendo apenas certo que a banda se concentrará em actuações nos palcos dos variadíssimos festivais que marcam a agenda musical no Verão.

Nascidos em 1982 em São Francisco, os Faith No More mantiveram-se como banda de culto até à emergência do grunge. Abusivamente colados ao género, pela virulência de uma sonoridade que mesclava elementos de punk, heavy-metal ou rock progressivo com uma atitude desdenhosa das regras dos diferentes géneros, tornaram-se uma das faces da MTV e, com o álbum "Angel Dust" (1992), uma das bandas de maior sucesso do período.

Após a desagregação, consumada no final da digressão de promoção a "Album Of The Year" (é a formação que gravou esse disco que agora regressa), Mike Patton foi sempre taxativo na negação de uma possível reunião. Em comunicado, a banda explica o que levou a uma mudança de opinião: "Este ano, pela primeira vez, decidimos sentar-nos e falar sobre isso [a possibilidade de se reunirem]. Aquilo que descobrimos foi que a passagem do tempo permitiu o distanciamento suficiente para olharmos os nossos anos juntos de forma mais clara e fez-nos perceber que a música ainda soa bem, que estamos a começar a apreciar o facto de que talvez tenhamos conseguido fazer algo de bom."

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