quarta-feira, 12 de março de 2008

Mantém-te vivo, pá!!


E cá está o primeiro filme no Ninho sobre o qual serão ditas umas verdades! "Stay Alive" datado de 2006, é relizado por um tal de William Brent Bell, e até conta com uns actores que o pessoal já viu por aí.

Já me tinha chamado a atenção à 2 anos quando saiu, porque a premisa do filme é basicamente sobre um jogo de computador, onde se alguém morre, morre também na realidade. Isto só por si, é completamente espectacular! Finalmente tive a oportunidade de o ver agora, e diz que nem é assim mau de todo.

Passando a coisas sérias.

A história em si é um misto de bom e mau. O facto da morte no jogo implicar morte real está óptimo, sim senhor, aprovadíssimo, és o maior, William.
Mas, e se eu disser agora que o jogo assenta numa "lenda" de que Elizabeth Bathory foi para a América e andou a matar meninas por lá? Já está mais fraquinho e tal... Só que ao mesmo tempo, e apesar do deslocamento espaço~temporal, a própria inclusão da personagem de Bathory não deixa de ser interessante, e a junção de Bathory + jogo + mortes + sangue acho que vale a pena.

Passando às personagens, temos um emo-boy interpretado pelo Jon Foster, dois geeks que são o Frankie Muniz e o Jimmi Simpson, e duas gajas boas, uma gamer também e a outra tira fotos, respectivamente a Sophia Bush e a Samaire Armstrong.
Portanto, o grupo de teens tão do gosto do terror americano. Podia se calhar estar para aqui a falar de como as personagens têm alguma falta de caracterização, são vazias e blá blá... Mas quem se interessa por mariquices dessas? Os gajos fazem a história andar para a frente e as gajas são boas! Perfeito!

A banda sonora surpreendeu. Os instrumentais são quase todos bons, e conseguem dar uma boa ambiência ao filme, o que acaba por se tornar uma mais valia. Sem essa qualidade o filme não se aguentaria tão bem, certamente.

Posto tudo isto, acho que 6 em 10 taralhões concordam que é um filme que entretem numa daquelas noites em que já vimos o nosso J-Horror todo.

1 comentário:

Ishkur disse...

A princípio tinha medo, diria até que estava algo petrificado, suportando a ideia do quão negativo este filme podia ser. Mas agrada-me tomar conhecimento afinal de que a dita obra até satisfaz o desejo cinéfilo de uma noite de terror e sangue.

As aparências iludem!