quinta-feira, 7 de outubro de 2010

No such thing as too much zombies!


Resident Evil: Ressurreição é o quarto filme da saga a passar pelas nossas salas de cinema. Realizado novamente por Paul W. S. Anderson, continua a contar com as belas participações deMilla Jovovich no papel de Alice, figura de proa desta franchise cinematográfica, e de Ali Lartercomo Claire Redfield. Deixo em segredo o actor que encarna o papel de Chris Redfield, pois a situação em que ele aparece é mais engraçada se não conhecermos a sua identidade.

O filme segue a história dos seus predecessores. O mundo foi assolado por um vírus que transforma as pessoas em zombies, e já são muito poucos os sobreviventes. Alice continua à procura dessas pessoas, enquanto propaga a sua batalha contra a organização Umbrella. Posto isto, vamos ser realistas: tirando a versão de cinema em 3D, o filme traz algo de novo? As personagens são espectacularmente bem estruturadas? O argumento é incrível na sua brilhante execução? Bem... nem por isso. Mas o filme afinal é mau? Também não. E aí é que está! Não é um filme preconceituoso, sabe ao que vem, e entrega o que queremos em boa dose. Zombies, Milla Jovovich, tiros, explosões, Milla Jovovich, porrada, basófia, Milla Jovovich, vilões mauzarocos (incluindo alguns bem conhecidos dos videojogos), e mais porrada e explosões. Ah, e friso que tem a Milla Jovovich.

É portanto um filme para ver, descontrair e aproveitar a onda, e basicamente sermos entretidos um bom bocado. Serve também para os leitores que tiverem caras-metades assustadiças, para as poderem agarrar naquelas cenas em que surge um zombie horrível do nada. Nice!! ;)

Uma última palavra relativa à versão para cinema, que é em 3D. Está muito, mas mesmo muito boa! Atrevo-me a dizer que estará melhor que o Avatar, pela simples razão que neste caso fizeram questão de atirar um sem fim de coisas contra o ecrã para realmente parecer que vem na nossa direcção. Sem dúvida que faz o filme melhor. A questão será se o filme se aguenta sem a componente 3D? Para a sua função de entretenimento puro, 7/10 Taralhões acreditam que sim.

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